Viajar pelo mundo é preciso. Bóra escrever mais uma parte da história...
No texto abaixo pra quem quiser “perder 3 minutinhos” lendo, segue um pouco daquilo que respiro, penso, sou e tenho como meta e filosofia de vida: VIAJAR pelo mundo e conhecer o maior número de lugares, culturas, pessoas e claro, ONDAS e mais ONDAS.
Desde moleque sempre fui muito ativo praticando diversos esportes, inclusive os que pela minha baixa estatura não eram próprios para eu praticar, nunca fui preguiçoso e acomodado (graças a Deus!). Entre todos o que mais me “cativou” desde os 13 anos de idade (quando comecei a surfar) foi o BODYBOARD. Através desse esporte eu pude (e ainda posso) dar a volta ao mundo atrás das melhores ondas do planeta. Através do Bodyboard conheci pessoas e lugares incríveis pelos continentes desse mundão. E isso não tem preço que pague!
Privilégio pra mim? NÃO! Apenas uma filosofia e estilo de vida que escolhi. Carros do ano, status social e bens materiais não são minhas prioridades e não me fazem a cabeça. Não me agregam cultura e felicidade.
Para alguns, infelizmente a filosofia de vida pode ser o “status social”, trocar de carro todos os anos, ter muitos bens e ser “bem visto na sociedade”, grupo de amigos ou na cidade onde mora, ostentar é apenas uma maquiagem de felicidade falsa e vazia. Mas isso traz mesmo felicidade? Status social? Pra que? Por quê? De que vale juntar e ter tantos bens e não viver BEM e intensamente a vida, com qualidade de vida? Aliás, a vida é bem curta e breve... Não penso que não devemos ter muitos bens materiais e dinheiro, o problema é como usamos isso.
Para outros o comodismo de não querer “passar trabalho” viajando faz com que sempre vivam na mesma rotina. O comodismo é mais prático e não exige esforço e luta.
No próximo final de semana estou embarcando novamente pra mais uma viagem dos sonhos, também atrás das melhores ondas do mundo. É o que amo fazer, o que me inspira e o que respiro, o que me move... ME SINTO FELIZ e REALIZADO nesse estilo de vida!
Através de Bodyboard conheci pessoas de diversos países e culturas MUITO diferentes da nossa, e afirmo que isso não tem preço que pague. Só quem vive isso sabe.
Todos nós trabalhamos duro no dia a dia e damos tanto a famosa desculpa do “não tenho tempo” quando não queremos fazer alguma coisa. Perdemos um tempo valioso de nossas vidas só com trabalho pra termos bens materiais e “conforto”.
Somente quem tem (ou ainda quer ter) uma “alma de mochileiro” para viajar pelo mundo sabe o quanto às vezes pensamos pequeno e somos pequenos. Nos apegamos em bens e em status social para agradar aos outros (ou uma roda de amigos) ao invés de investirmos dinheiro em FELICIDADE, como por exemplo na minha sugestão, uma boa viagem. O dinheiro é para nos servir, ou somos servos do dinheiro? Quem disse que precisa ser rico pra viajar pelo mundo? Eu não sou, e vou longe...
Agregar cultura, experiências de vida, e sentir aquela felicidade que é inexplicável pelo simples fato de entender e ver o tamanho desse mundão de nosso Deus em uma boa e agradável viagem ou trip não tem preço.
Horas de espera em aeroportos... Conexões e mais escalas, horas e horas de voo, trocas de avião, pega bagagem, despacha bagagem, tira um cochilo no aeroporto...
Viajar é preciso, guarde isso, pense nisso!
Desejo a todos esse espírito aventureiro, é fácil viajar (e sem muito luxo). Aliás, eu particularmente nem sou adepto do luxo, muita frescura estraga a essência de passar também por dificuldades pra crescer e amadurecer.
Jamais se esqueça disso, VOCÊ pode ir longe, muito longe...
E aí, bóra fazer a viagem dos seus sonhos? É POSSÍVEL!
Quem sabe um dia nos encontramos em alguma conexão por ai.
Foto capa do Post: Austrália 2011.
Fabiano Raupp
